domingo, 14 de abril de 2013

Arquibancadas móveis.O que aconteu em SP no passado.Ministério Público (SP) pediu interdição.


, em ação cautelar movida no último dia 2 contra o município e a Associação Esportiva
Santacruzense...A Promotoria de Santa Cruz do Rio Pardo obteve da Justiça a interdição das
arquibancadas móveis..., as arquibancadas de ferro e madeira foram adquiridas em 2007. No e...
MP/SP - 17 de Junho de 2010

Eu já me resignei.
A Arena "vai suar sangue" para ter sua liberação aprovada.
O mundo está globalizado.
Resolvi conferir a situação das arquibancadas móveis no Brasil.
Em tempos de Boates Kiss todo cuidado é pouco.
Fiz isto porque sou invejoso.Tenho inveja dos estádios do interior liberados
Entendo todas as razões do Corpo de Bombeiros  em relação a segurança da Arena.
Mas me preocupo com as arquibancadas móveis.
Estou colocando uma matéria sobre a 2ª divisão do Campeonato Paulista.E os perigos das arquibancadas móveis.
O mundo da internet é vasto.
Basta acessar o "Professor Google" e verificar a ação do MP paulista contra este tipo de equipamento.Não faz muito tempo.
Talvez esta discussão chegue aqui.
A grande imprensa pode se interessar.
É uma boa hora de discutir a segurança nos estádios do Gauchão.
Aconteceram problemas lá.
Talvez apareça alguém para me dizer que " as arquibancadas móveis do RS" são as melhores do Brasil
Mesmo assim....vou ficar com as barbas de molho.


 ESPORTES


Arquibancadas continuam interditadas,
mas Santacruzense não será prejudicada



Perito do Ministério Público acoselhou a paralisação da reforma, mas obras continuaram por ordem da prefeita
A pedido da promotora de Justiça Renata Catalano, o engenheiro Milton César — do Centro de Apoio à Execução (Caex) do Ministério Público —, esteve na tarde de segunda-feira, 14, vistoriando as arquibancadas móveis do estádio municipal. Na quinta-feira, 17, a vistoria foi do engenheiro da Federação Paulista, Ancel Locman, que também não liberou os assentos móveis. As arquibancadas estão interditadas desde que acidentes com torcedores começaram a ocorrer, há duas semanas. Elas foram compradas no governo anterior, depois de alugadas sucessivamente pelo ex-prefeito Adilson Donizeti Mira (PSDB). No total, custaram ao município cerca de R$ 500 mil.
Apesar do impasse, o time não será prejudicado com a interdição do estádio. A diretoria, porém, terá que ir à sede da federação e explicar a situação do estádio e as providências que estão sendo adotadas.
A promotora Catalano explicou que o laudo do engenheiro Milton César deve demorar até 15 dias. Sem o documento, as arquibancadas continuam interditadas e o acesso do público é proibido. Renata, o perito do MP, a secretária de Obras, o secretário de Esportes e a prefeita Maura Macieirinha (PSDB) se reuniram antes da vistoria e fizeram um acordo para esperar o resultado do laudo técnico.
A reportagem acompanhou a vistoria na segunda-feira, horas depois que um funcionário da Codesan sofreu uma queda e foi parar no hospital. Apesar de não dar entrevista, o engenheiro sinalizou que as arquibancadas não serão liberadas. Ele chegou a aconselhar o presidente da Santacruzense, Hélio Majoni, a verificar a possibilidade de vender a estrutura metálica para o ferro-velho. Ele argumentou que o dinheiro serviria para iniciar a construção de uma arquibancada fixa, de alvenaria.
O engenheiro também aconselhou a paralisação da reforma da arquibancada até que o laudo fosse concluído. A promotora Renata Catalano salientou que não adianta trocar as madeiras se a estrutura metálica estiver comprometida. Ela não quis antecipar o resultado do parecer técnico, mas lembrou que a estrutura é muito antiga. O jornal apurou que as arquibancadas têm pelo menos 20 anos.
Apesar do conselho do engenheiro na segunda-feira, a reforma nas arquibancadas prosseguiu por ordem da prefeita Maura Macieirinha. De olho na liberação dos assentos móveis, a diretoria da Esportiva convocou o engenheiro Ancel Locman, da Federação Paulista de Futebol, para avaliar a estrutura. A ideia é que havia possibilidade de liberação, já que o mesmo engenheiro liberou o estádio há alguns meses, antes do início do campeonato.
Locman, porém, não liberou. Ele explicou que se baseia em laudos e não pode ser responsável pela liberação. Ao mesmo tempo, Locman eliminou a maior preocupação da diretoria e dos torcedores: o time não sairá do campeonato, não perderá mando de campo e nem sofrerá qualquer punição pela falta dos 5 mil lugares exigidos.
O engenheiro aconselhou, entretanto, que a diretoria se dirija a São Paulo para explicar que as arquibancadas móveis estão interditadas temporariamente e que providências estão sendo tomadas.
Ele argumentou que o ideal seria apresentar um projeto de arquibancada fixa. Em 2011, por exemplo, a federação já não vai mais aceitar as arquibancadas tubulares. Assim, obrigatoriamente o estádio municipal necessita de adequações por parte da prefeitura.
Acidentes — Mesmo em reforma, os acidentes na arquibancada móvel continuam. Além dos três torcedores que se feriram há duas semanas, mais duas pessoas se machucaram nos últimos dias. Na manhã de segunda-feira, 14, um funcionário da Codesan caiu da arquibancada por volta das 10h30.
O funcionário estava trabalhando na reforma da arquibancada e caiu do penúltimo lance, com mais de cinco metros de altura. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado à Santa Casa. Segundo informações de um dos trabalhadores no local, o funcionário trabalhava na retirada das tábuas quando a estrutura de ferro com a tábua de madeira escapou. Ele caiu e ainda foi atingido pela estrutura metálica.
Na quinta-feira, 17, um radialista que acompanhava a visita do engenheiro da federação caiu do quinto lance da arquibancada. Ele sofreu escoriações.







• Cidade
Leandro cobra a construção
de arquibancadas no estádio

CÂMARA — Verba já foi aprovada há meses



DEMORA — Leandro Mendonça quer uma data para o início das obras
O vereador Leandro Mendonça (PSDB) cobrou da prefeita Maura Macieirinha (PSDB) o início da construção das arquibancadas no estádio “Leônidas Camarinha”, cuja verba já foi destinada pelo governo do Estado. A Câmara também já aprovou o convênio para o repasse da verba. A construção, entretanto, não foi iniciada.
Segundo Leandro, o problema é que a Esportiva Santacruzense — que neste domingo disputa o título da série A3 do campeonato paulista — já conquistou o acesso à série A2 e o estádio municipal “Leônidas Camarinha” não possui capacidade sequer para jogos da A3. “Isto pode complicar o time na Federação Paulista de Futebol”, alertou o vereador.
Leandro disse que “existem promessas” para o início das obras, mas reiterou que a prefeita necessita agir com mais energia para autorizar a construção das arquibancadas. “Precisamos ter uma data para começar os trabalhos, até para dar uma satisfação à torcida”, disse o parlamentar.
As arquibancadas do estádio “Leônidas Camarinha” provocaram um dos maiores escândalos da administração anterior. Na época, o então prefeito Adilson Mira (PSDB) alugou sucessivamente arquibancadas móveis para atender a exigência da FPF de capacidade do estádio. Depois, resolveu comprar os mesmos assentos móveis. No total, Mira gastou meio milhão nas negociações.
No início deste ano, uma série de acidentes nas arquibancadas móveis levou o Ministério Público a pedir a interdição dos assentos. Um laudo assinado por perito do MP constatou que as arquibancadas estavam em péssimas condições e colocavam em risco os torcedores da Santacruzense.
O ex-prefeito Adilson Mira foi processado pelo Ministério Público, que cobra a devolução dos recursos gastos na compra e aluguel das arquibancadas móveis.