sábado, 11 de maio de 2013

O que diziam de Cuca em 2011 (Diogo Olivier)

Não foram os Corneteiros da Redenção que atribuiram diversos conceitos negativos para Cuca.
Lembro bem na época que Cuca foi cogitado para treinar os vermelhos.
Diziam que "amarelava" nas decisões.Vários membros da Imprensa Vermelha Isenta (IVI) diagnosticaram depressão em Cuca.
Vale a pena ler este post de Diogo Olivier escrito em 2011.....e compará-lo com o texto publicado hoje em ZH.....

11 de maio de 2013 | N° 17429

DIOGO OLIVIER

  • Estão secando o Galo

    Não é o futuro da Seleção ou a lista de Felipão para a Copa das Confederações, que sai nesta terça-feira, o assunto do futebol brasileiro no momento. Nem a saída de fininho de João Havelange, que renunciou à presidência de honra da Fifa para escapar de punições da recém criada comissão de ética, após investigações que apontam para o recebimento de propinas da ISL, ex-patrocinadora da entidade. Só se fala no Atlético-MG, depois do show contra o São Paulo em Belo Horizonte, aquele 4 a 1 que saiu barato poderia ter sido 10.

    Sinto no ar uma certa secação ao time de Cuca, ele mesmo cruelmente carimbado de pé frio e eterno vice, como faziam com Abel Braga e Muricy Ramalho, este último um derrotado em mata-mata até ser campeão da América com o Santos.

    O Atlético-MG é a melhor campanha, o melhor ataque, tem o melhor aproveitamento e o artilheiro da Libertadores (Jô, o mesmo que no Inter não viajava em dia de aniversário). Não pode haver contestação sobre quem é o melhor time. Mas percebo aqui e ali a secação: “vai perder, na hora decisiva vai perder”.

    Suspeito que seja pelo futebol ofensivo. O Atlético-MG goleia. Quatro no São Paulo, cinco no Arsenal, da Argentina. Ganha e dá espetáculo ao ponto de uma sucessão de dribles de Ronaldinho ser mais comentada do que muita bola na rede. Os argumentos para torcer contra o Galo namoram com alguns jargões jurássicos. Que são divertidos do ponto de vista do universo mágico do futebol, mas já não explicam nada.

    Um deles é: tradição ganha jogo. Portanto, como o Atlético-MG nunca foi campeão da Libertadores – não ergue taça há décadas, aliás –, a tese é de que já perdeu para o Boca, por exemplo, se o papa-títulos eliminar o Corinthians e cruzar o seu caminho.

    Bobagem.

    Nos anos 80, com Maradona e a Bombonera rugindo, o Boca passou anos perdendo. Só se reergueu a partir da gestão de Maurício Macri, hoje prefeito de Buenos Aires, com dinheiro e reforços. Se tradição ganhasse jogo, o próprio São Paulo não teria tomado a sova que tomou. Tradição ajuda, é claro, mas o que decide é fazer time, como fez o São Paulo em suas três Libertadores. Pode até ser que o Galo perca. Em mata-mata, tudo pode. Inclusive o melhor perder. O Santo André e o Paulista, campeões da Copa do Brasil, não me deixam mentir.

    Esta busca de argumentos para secar o Atlético-MG, em vez de admitir que trata-se do melhor time e, por isso, é candidato ao título sem ressalvas, me faz pensar acerca de outras máximas. Exemplo: bola para o mato que é jogo de campeonato. Quando a bola do jogo era uma só, tudo bem. Mas hoje, com o gandula repondo imediatamente? Uma irresponsabilidade.

    Quem não faz, leva?

    Esta o próprio Atlético-MG se encarregou de desmentir. Perdeu uma montanha de gols contra o São Paulo, no Independência. O Barcelona, que faturou quase tudo nos últimos anos, salvo acidentes de percurso, como as sovas que levou do Bayern – técnico doente, Messi lesionado – vence e perde uma dúzia de chances.

    Há preconceito contra o Galo, que joga com alegria, é ofensivo e vence. Esta é a verdade. Não há problema em ser campeão de outra maneira, mais fechadinho e especulando. É legítimo, às vezes até necessário. Mas não é o único jeito.

    Deixem o Atlético-MG em paz.


Diz em ZH de hoje que estão sendo "cruéis" com o Cuca.
É de rir.Ou de chorar

Dorival se fortalece na Alemanha. Cuca está descartado

25 de julho de 2011

A noite de verão com temperatura baixa de Munique esquentou muito o nome de Dorival Júnior para técnico do Inter. Cuca é carta fora do baralho. Não será mais.
Informações confirmadas de que é difícil lidar com ele na derrota contribuíram para o descarte de seu nome. Cuca se abateria demais na hora complicada. Além do mais, depois dos problemas de relacionamento entre Falcão e o presidente Giovani Luigi, o que os dirigentes menos querem é confusão por temperamento.

O Inter seguirá apostando nos tropeços do Atlético-MG, para livrar-se de pagar multa rescisória, caso a demissão seja encaminhada pelo clube. Dorival já sabe do plano do Inter. Se isso acontecer durante a Copa Audi, ele pode ser anunciado na Alemanha, embora os dirigentes acreditem que o Atlético-MG vai dar mais uma chance a Dorival.