quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Lenio Streck e o jogo do Armagedom



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O JOGO DO ARMAGEDOM! AGUARDEM! 

Parabéns ao CORNETA pela enxurrada de noticias. Vi o jogo e acompanhei o noticiário "predominantemente IVI". 

É impressionante como, no calor dos acontecimentos, os "isentos" se soltam. Quanto mais irados com o time e o técnico, mais facilmente identificavel é o "membro IVI". Claro: como qualquer torcedor, não consegue suspender seus desejos e coloca sua ira no jornal, no rádio e na TV.
Há duas fases: antes do jogo, o esquema vira "diamante" e uma sucessão de fórmulas, aliadas à lembrança da performance do técnico Marlon Brando e de que como ele "deu" uma Libertadores ao penharol. Tudo é festa, inclusive com convite para o torcedor ir à avenida Göthe (cá para nós, uma irresponsabilidade, considerando que o jogo terminou depois da meia noite; imagine-se um empate ou uma vitoria - os torcedores iriam para a Göthe a essa hora?).
Durante e depois do jogo com derrota: é o caos. terra arrasada. Técnico incompetente. Cada um resguarda seus jogadores preferidos. Mesmo o expulso fica resguardado. Anderson Show-Gordinho sai no primeiro tempo. O problema não foi o seu despreparo físico, sua escalação equivocada. Não. O problema foi a altitude. Bingo.
Esperem o jogo contra a Universidade do Chile. Mesmo que seja só a fase de grupos, Porto Alegre vai parar. Será a final da Libertadores antecipada. O jogo do ano. Tudo ou nada. Reporteres acompanharão os torcedores desde casa. Caravanas do interior e de outros estados. Entrevistas. Reporteres irão à casa dos parentes dos jogadores. Mães farão apelos à garra de seus filhos em campo. Narradores gritarão: o armagedom estará sendo travado hoje: Inter e La "U". E, claro, convocação para a Göthe!  Com closes da camisa vermelha do Mauricio, o Saraiva, "tipo ideal inesquecivel" das Seleções do Readers Digest: exala isenção. Se fossemos "metafísicos-ontológicos", diríamos que sua fala exprime a "essência da isenção". Dá para ver "o ser" da isenção. Como a ranidade da rã em Aristóteles. Lembro-me de um diálogo no Nome da Rosa, de Eco: o discipulo pergunta para o mestre - Mestre, vejo o cavalo, mas não vislumbro a cavalidade (essencia de cavalo). O mestre responde: é porque ainda não tens os olhos para ver a essencia da cavalidade. Pois aqui no RS já existem os olhos para ver o futebol com isenção! E eu, como sempre, vou - ontologicamente - estocar comida!. E sair da cidade no dia do jogo do Armagedom. Será tudo ou nada! 

imagem extraída do google
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