sábado, 6 de junho de 2015

A cacetada de Gerbase no Inter e em Zini Tottenham Pires

A MENTIRA DO MARKETING DO INTERNACIONAL
Agora enchi o saco definitivamente. E vou ter que grenalizar. Logo eu, que fui ao Beira-Rio ao lado de um colorado, meu amigo Giba Assis Brasil, e vi o Grêmio perder o título do Gauchão. Tudo na boa. E quero repetir a experiência (de preferência com uma vitória do Grêmio), com o Giba e com outros colorados. Quero levá-los pra torcer em paz na Arena, quero toda a paz do mundo no futebol. Mas chega! O departamento de marketing do Inter está plantando uma MENTIRA há meses, que é difundida por jornalistas desinformados, mal intencionados, ou simplesmente ingênuos. Mas jornalista não pode ser ingênuo.
Hoje, na ZH, coluna do Luiz Zini Pires, está escrito que "A grande ideia de organizar uma torcida mista em Gre-Nal, quando o sócio colorado convidou o rival gremista para assistir ao clássico do Gauchão, em março passado, pode valer um prêmio inédito ao Inter".
Como é que é? "A grande ideia" é do Inter, em maço de 2015? Mentira. A ideia surgiu em junho de 2014. Não é só minha, o próprio Ministério Público já falava em coisa parecida, mas TAMBÉM é minha. Eu provo, com o post que fiz aqui no FB em junho de 2014, e com DUAS colunas na ZH (jornal do próprio Zini), em julho de 2014. A verdade é construída por uma disputa de discursos, o marketing do Inter sabe disso e está jogando duro para estabelecer a sua verdade. É compreensível, os caras são pagos para isso. Mas eu resolvi retaliar. Então peço aos amigos, gremistas e colorados, que leiam o post abaixo e dois trechos da minha coluna. E depois decidam quem tem razão. A paz está acima de tudo, mas uma mentira dessas não pode ser acobertada.
FACEBOOK - 31 de julho de 2014
QUEREMOS IR JUNTOS NO GRENAL! Ontem, eu e o Pedro Alt fomos ao Yankee Stadium, no Bronx, para assistir a Liverpool x Manchester City. Devidamente fardados, nos misturamos às duas torcidas, tanto nos trajetos de ida e volta no metrô lotado, quanto no próprio estádio. A torcida vermelha do Liverpool era maioria, mas os azuis do Manchester City, também em bom número, estavam sentados lado a lado com os rivais. Nenhum incidente. Zero violência. Claro que era um jogo festivo, num estádio neutro, mas todo mundo sabe que a torcida do Liverpool tem (ou tinha) uma das piores famas da Europa. E ninguém brigou com ninguém. Tudo na santa paz. Por que não podemos fazer algo parecido em Porto Alegre? Por que alguns poucos continuam impedindo que a maioria se divirta? Proponho que mais duplas apareçam aqui no Facebook pedindo uma chance de torcer civilizadamente. O Ministério Público prometeu. Vamos cobrar!
ZERO HORA – 3 de julho de 2014
Coluna “NÓS E ELES”
Está tudo errado. Estamos reforçando o esquema Nós e Eles. Estamos alimentando o ódio. Estamos reforçando o sentimento que leva um ser humano racional (do grupo Nós) a arrancar uma privada e jogá-la na cabeça de outro ser humano racional (do grupo Eles). Estamos incentivando a criação de assassinos. Uma política de segurança pública eficiente deve fazer o contrário: impedir a segregação, forçar a mistura dos grupos, exigir que os Nós estejam diluídos nos Eles. Como? Daqui a duas semanas eu explico.
ZERO HORA – 17 de julho de 2014
Coluna “ELES ENTRE NÓS”
Minha proposta é a seguinte: nos próximos dois Gre-Nais, vamos formar duplas de torcedores uniformizados — obviamente, um do Grêmio e um do Inter — e essas pessoas (casais, namorados, amigos, vizinhos, colegas de escola ou de trabalho) irão para o estádio e assistirão ao jogo lado a lado. É óbvio que em alguns locais isso é impossível. Cabe aos clubes, à federação e aos órgãos de segurança determinar onde seres humanos com camisetas de cores distintas podem exercer seu direitos de ir e vir e de se manifestar livremente durante uma partida de futebol. Podemos começar com um "cercadinho" para 200 duplas, e vamos aumentando pouco a pouco. Já sei quem vou levar para a Arena: o namorado da minha filha, que é colorado roxo. Será que isso é uma utopia? Ficção científica? Com a palavra, quem decide. Eu só sugeri